sábado, 18 de dezembro de 2010

15º capítulo – “La Forza Della Vita”


Catherine

        Após aulas dadas, Cat sai da escola. Sorri novamente para a atendente, esta que a responde com um tímido sorriso. Catherine se sentia aliviada. Havia feito uma das coisas que mais gosta: cantar.

Soltava a voz junto à de seus alunos. Tocava acordes que a levava além daquele ambiente, daquele mundo que a mantinha refém. Seu rosto tinha suor e um sorriso de menina. Parecia uma morta de sede que alcançou um poço de água cristalina e pura. O convívio daqueles jovens futuros músicos também ajudava.

Ela tinha dinâmica. Cat se divertia com os mais novos. Amava crianças e a pureza tão acida que estes têm.  Inventava canções de improviso. Deixava todos seus pupilos a vontade para cantar, para tocar, para ensiná-la a ser mais pura e inocente.

Lá fora é onde o medo se esconde. As incertezas tão mundanas. Os gritos de socorro engasgados pela a multidão. Enquanto ela está tocando ou ensinando ela se sente no sétimo céu. E agora uma angustia. Um medo de algo sem descrição.

Catherine vai até um bar e pede um maço de cigarros. Notou que está fumando mais que o costume. E que algo a corrói por dentro. Ela não se compreende. E vai até um restaurante comer. Sim, ela almoça sozinha. Alias, ela faz tanta coisa sozinha, que a solidão tem até corpo.

Sai de lá, acende um cigarro de sobremesa. Anda em direção ao prédio onde reside. Tenta evitar pensamentos das noites na cama com diversas mulheres. A mente tem que ficar livre de qualquer obstáculo. Ela quer se reencontrar com sua própria alma. Seus pensamentos livres esbarram em dois nomes. Os mesmos nomes de antes: Carla e Alicia.

Pensar em Carla dói. Pensar naquela mulher morta por um marido ciumento. Pensar em sua covardia de não ter voltado para ajudar a sua amante. Não consegue encontrar o perdão.

- Carla, me perdoe.

Já pensar em Alicia é estranho. Ela sente simplesmente a necessidade de vê-la. Apenas isso. O sexo bate a vontade, lógico. Alicia é uma mulher linda. Talvez uma das mulheres mais linda, que os olhos de Catherine haviam enxergado. O problema não foi ver a fina beleza de Alicia e sim compartilhar de sua alma. Alma tão nobre. Talvez conseguisse chegar ao absurdo de ser ainda mais maravilhosa que a dona. Alicia é um doce pecado para o corpo incandescente de Catherine.

Cat chega a seu apartamento. E se joga ao chão. Fica ali deitada. Pense em milhões de coisas e ao mesmo tempo não pensa em nada. Quer só sentir o que é bom. Mas o que realmente é bom? Amor?

- Não! Não! Não! Amor, não. O que está acontecendo comigo? Isso não vai acontecer. Não vou deixar. Vou mostrar para mim e para este coração idiota, que não sou mulher de amorzinho.

Catherine levanta, pega uma garrafa de vinho, tira a rolha e bebe ali, no gargalo. Quer envenenar a base de vinho o amor.

- Nada melhor para a alma de uma artista que o álcool.


***

Alicia

        Alicia sai da faculdade ainda leve. Não encontrou com Vanessa. A alegria estava contaminando o ambiente. Parecia que tudo estava mais lindo. Até pássaros ela ouviu cantar. Um dia encantador. Até a inspiração estava forte em sua cabeça de artista. Vontade de chegar correndo em casa e usar suas mãos. Vontade de sorrir e conversar. Vontade até de… ligar para a Catherine. Após este pensamento Alicia sorriu como fosse brincadeira de seus pensamentos. A Cantora não ligou mais para ela. Melhor ficar na sua.

        Entrou no carro e viu ao longe João Pedro beijando Vanessa. Por um segundo Alicia queria matá-los. Depois apenas quebrar as pernas de ambos. Por fim, ela não queria nada. Resolveu ignorar a cena. Mesmo que tenha a sentido como uma bala entrando em seu coração.

        Vanessa olha Alicia passando de carro e quis gritar e até ficou triste. Mas fingiu, ou tentou, para que João Pedro não perceber. Eram olhares que se cruzavam e se recusavam.
        Alicia liga o rádio e uma canção começa a tocar. Polaróides de Celso Fonseca. Aquela voz vai a aconchegando. E a letra cantada faz lembrar Catherine. De novo ela. Sim. Faz pouco tempo que conhece aquela menina, mas algo a atrai. Uma vontade de conhecer melhor aquele jeito de menina conquistadora. Uma canção que é a cara dessa jovem. Tudo que pode não dar certo. A madrugada chamar. Que vontade deu de ouvir a voz dela.

        O telefone toca. É Al perguntando se a irmã queria almoçar com ela. Esta aceitou, encontrou com a irmã em um restaurante aconchegante de boa comida.

        - Lili, olha. Tou comendo carne e não salada que estava tendo que engolir por causa da Veronika.

        - Não vai confessar que sente falta dela?

        - Sentir falta é igual quando você perde a carteira. Lógico que vou sentir falta, mas posso muito bem tirar novos documentos, conseguir outro dinheiro e comprar até outra carteira.

        - Seja honesta.

        - Lógico que morro de saudade dela. Eu a amo. Mas não a quero mais. Não nessa vida.

        - Enfim… eu vi a Vanessa com o João Pedro.

        - Mana, eu sou a favor de colocar os dois no paredão de fuzilamento.

        - Por alguns segundos eu também, mas desisti. Ela ainda veio atrás de mim. Mas não quero. Estava pensando na cantora.

        - Sei que gostou dela.

        - Tenho curiosidade por ela.

        - Ninguém tem curiosidade por alguém. Ou quer trepar ou não quer. Simples assim. E você?

        - Eu o que?

        - Quer ou não quer trepar com a cantora?

        - Bem…

        - Ah… ficou vermelha. Quer sim.

        - Fiquei curiosa, admito.

        - Tem esse lance de ficar curiosa não. Isso se chama desejo.


        - Não sei o que quero, mas sei que quero. Não para sempre. Mas por algumas horas seria já o máximo.

        - Isso se chama: vontade de uma boa foda.

        - Ah! Para com isso.

        - Está sem graça? Toda vermelhinha. Liga para ela menina.

        - Deixa-me resolver isso quando eu quiser.

        - Do jeito que te conheço, Lili, você vai esperar a gata te ligar.

        - E se for isso mesmo?

        - Não a deixe sumir. Liga para ela. Vai. Pega esse celular. Ligue agora. Todo mundo acha que o homem tem que fazer as coisas. No caso de nós, lésbicas, toda mais delicadinha como você acha que as “bofes” que tem que ligar depois.

        - Está pensando errado. Eu sei ser bem machinho.

        - (risos, muitos risos) Não me mate de rir. Quero ir a Amsterdã para fumar maconha ainda.

        - Sua boba. Vou lhe provar que eu posso chegar em uma garota.

        - Então ligue.

        - Agora não.

        - Então vai se masturbar, porque desse jeito lento que você está ninguém vai te comer.

        - Vou ligar quando chegar à minha casa.

        - Duvido.

        - Quer apostar o que?

        - Aposta o seu cu na mesa de um bar. Porra, quero apostar com você não. Deixa de ser fresca e ligue e marca com ela qualquer coisa. Até um bingo. Eu tenho certeza que o resto pode deixar com ela.

        - Sua grossa.

        - Sou direta. Para mim ou é oito ou oitenta. Ou trepa ou sai de cima. Ou caga ou desocupa a moita.

        - Estou entendendo a Veronika. Pó, Al, você é bem grossa. A menina não te agüentou.

        - Você é minha irmã mais nova. Estou lhe ajudando. Se não for eu, quem vai lhe dar sábios conselhos.

        - Sim. Entendo. Conselhos muito contundentes.

        - Você entendeu tudo e vai fazer. Vai ligar para a cantora. Nossa. Deu minha hora. Tenho que voltar para o trabalho.

        - Tudo bem. Pode ir. Eu pago a conta.

        - Hum. Querendo dar uma de homenzinho agora e pagar a conta? Nada. Eu pago a minha parte. E eu peço a conta ao garçom.

        Elas pedem a conta. Pagam e saem. Alicia vai para seu atelier. Precisava trabalhar. E, quem sabe fazer um telefonema.


***


Bruna


        Bruna sai da faculdade e resolve voltar para casa de ônibus. Geralmente ou pega um táxi ou os pais a buscam, porém queria ficar sozinha com seus pensamentos. Pode parecer estranho para alguns, mas o lugar onde Bruna mais gosta de estar para pensar é dentro do ônibus. Ela fica imaginando a vida de cada pessoa que ali está. São pessoas trabalhadoras. Pessoas que vão a luta, mesmo que tudo pareça complicado. E é assim que ela tem que agir. Como uma guerreira do dia-a-dia. Como uma mãe com quatro filhos para criar sozinha e que trabalha muito, mesmo que não tenha muitas condições. Essas pessoas escondidas em bancos de ônibus, elas são os maiores exemplos de vida.
        Bruna é uma pessoa forte e corajosa, mas que ficou muito dependente daquele cotidiano. E quando a vida sai daquele ritmo que está habituado, fica mais complicado. As pessoas dentem a rejeitar de cara o que é diferente, isso condiz com o cotidiano. Ficam amedrontadas. Não sabem como enfrentar aquele novo desafio. Estar sem sua melhor amiga e sem sua namorada é uma batalha para Bruna. Mas perdoar é ferir ainda mais o seu ego corroído pela aquela cena que não sai de sua memória.

        Na faculdade hoje Bruna não prestou muita atenção. Lembrava de Cássia. Não queria, mas lembrava. Era mais forte que ela. Engasgou até com suas lágrimas. Ela estava se sentindo sozinha. Abandonada. A dor da solidão fica ainda mais forte quando se encontra em uma fotografia. Lembrar de bons tempos. Aquelas lembranças são os quadros mais tristes em sua parede de memória.

        Muita gente conversa no ônibus. Na rua barulho de construção de novos futuros lares. Buzina de carros. A poluição. Gritos das crianças que estão saindo da escola naquele momento. Inúmeros sons misturados. Mas Bruna está dentro do mais cruel e total silêncio. Ela crê, mesmo que ela tente, não pode dividir mais essa história. A história das três é uma só. E agora, Bruna caminha sozinha, mas seu coração clama pelo sorriso e brincadeiras de Ligia e os beijos e palavras de Cássia.

        - Tenho que ser forte. A dor de estar longe ou voltar estar perto delas será a mesma. Dói por estar distante. Alias, essa distancia me destrói. Mas não consigo, mas olhá-las como antes. Como eu queria poder perdoar. Como eu queria que isso não estivesse acontecendo. Pois não para. Será que elas ainda estão juntas? Lógico. Que pergunta inútil. Agora que devem ter encontros juntas. Amantes. Traidoras.

        Bruna quase perde o ponto para ficar perto do prédio onde reside. Solta do ônibus e vai caminhando até encontrar com aquele prédio. Tudo lembra das duas. Queria fugir daquela realidade. Ir para algum lugar que não exista o pensamento nelas. Até que ela lembrou de Babi. Lembrou das meninas daquele bar naquela fatídica noite. É duro, mas vê que a solução é viver outra vida. Novas amigas. Novas conquistas. Começar de novo.


***

Monise
       

        Monise passou o melhor dia de sua vida desde muito tempo. Encontrar a Luciana em sua escola foi melhor do que encontrasse diamante dentre pedras. Alias, a Lu representa isso na vida de Monise. Um brilho de diamante diante aquelas pedras brutas da vida. Uma alegria impar. Uma vontade de sorrir. Nem parecia aquela menina triste dos outros dias.

        As três estavam voltando para suas casas, quando um carro para perto das meninas. Era a mãe de Monise. Que demorou alguns minutos para ter certeza que aquela menina loira era a sua filha.

        Monise vê que é a mãe no carro, dentro de um sorriso se despede das novas amigas. E entra no carro. Coloca o sinto de segurança e fica calada.

        Mônica, mas de Monise, a olha bem. Não diz uma palavra. Não sai com o carro. Tudo fica parado. A jovem mãe tira o cinto de segurança e abraça a filha de forma apertada. E chora. Chora de felicidade. Ver um sorriso no rosto de sua filha era o que ela queria. Depois ela parece voltar aos sentidos. Respira. Coloca o cinto de segurança novamente. Liga o carro e sai em direção a sua casa. Até que depois de dez minutos o silêncio se rompe.

        - Monise, fico feliz de estar com amigas.

        - Sim. Elas são legais.

        - São de sua classe?

        - Não. Elas estão no último ano.

        - Como as conheceram.

        - A Luciana me salvou.

        - Do que?

        - De passar o intervalo inteiro vendo a cara feia daquela diretora chata.

        - Pois é. (risos discretos) Ela te salvou mesmo.

        - A outra é a Bárbara. Amiga da Lu. Elas são legais. Engraçadas. Jogam futsal na escola e moram perto lá do prédio.

        - Se eu soubesse tinha oferecido carona a elas. Quem faz bem a minha filha faz a mim também. Hoje terá muito que contar para a sua terapeuta.

        - Mãe, essa terapeuta é tão chata.

        - Mas é importante para você, filha. Olha, se você não tivesse ido para a escola hoje, com ordens dela, você não teria conhecido essas meninas.

        - Sim, sim. Mas ela ainda é chata.

        - Você vai ficar bem agora. Tenho certeza. Quando quiser pode chamar as meninas para ir a nossa casa. É sempre bom ter amigas a nossa volta.

        - Pode deixar que eu vou chamá-las sim.

        - Estava pensando naquilo de fazer algum esporte. Acho bem interessante esgrima.

        - Então você vê tudo e nos comunica. Levamos-te lá. Compramos a espada, a roupa. Tudo mais.

        - Aham.

        - Está com fome?

        - Um pouco só.

        - Que ótimo. A Flora está lá em casa fazendo seu prato predileto.

        - Eu tenho um prato predileto?

        - Tem. Espaguete com frango assado. Você come muito isso desde que era criança. Acho que desde que você começou a mastigar.

        - Mãe lembra de cada coisa.

        - Para as mães de verdade o mundo acaba se resumindo aos filhos. Um dia você terá seus filhos e vai entender isso.

        - Por que toda mãe acha que os filhos terão filhos?

        - Porque sim. É a ordem natural da vida. Nasce, cresce, reproduz e morre.

        - Quer dizer que quem não tem filhos não é normal?

        - Não é bem isso. Mas você vai ver. Um dia você vai querer ser mãe.

        - Tudo bem. Vou deixar você acreditar nisso.

        Chegando em seu lar, Monise almoçou um pouco e foi para o quarto. Ligou o computador e colocou uma musica do Renato Russo. Via Láctea.

“Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz” (…).


***


Luciana

        Luciana e Bárbara foram andando a caminho de seus lares. Fazendo piadas. Conversando. Sorrindo. O dia de hoje fora ótimo. Elas também queriam ser salvas das aulas. Tinham aula de química e matemática. Matérias estas que tinham dificuldade de aprender e querer aprender. Àquelas horas com a Monise foram ótimas. Tanto que Lu esquecera de lembrar do que houvera acontecido com a sua professora-amante. Não a viu na escola. Ficou até sabendo que ela havia faltado. O que é preocupante. Ela nunca falta uma aula.

        - Babi. Sério agora. Lembrei de algo. A Julia, a professora gostosa, não veio hoje dar aula para a outra turma. Estou preocupada. Será que aconteceu algo com ela?

        - O que você sabe que eu não sei?

        - Já contei que nos pegamos ontem no carro dela. O que eu não tive como te contar é que quando estávamos lá. Ela me fazendo gozar horrores, um policial acabou com tudo. Até aí é chato, mas tudo bem. Daí o cara falou que só não a denunciaria se nós duas transássemos com ele. Daí a professora falou com ele e tal e ele me liberou. E eu acho que ele a comeu. Sei lá. Ela não ligou mais. Sério. E se esse desgraçado a machucou? Ou sei lá. Sério. Estou preocupa demais com a Julia.

        - Cara, que foda. Vocês têm que denunciar esse cara.

        - Queria espancá-lo. Ai. Odeio esses homens que acham que todas as mulheres pertencem a eles. Que não se pode nunca uma mulher ficar com outra. Que estará sempre faltando alguma coisa. Nós mulheres vivemos muito bem sem nenhum homem. Não há necessidade de um pênis para uma mulher ser feliz. Mulher quer ser amada e não, somente, comida.

        - O nosso mundo está muito atrasado. Eles acreditam que homossexualidade está ligada a putaria, sexo. Não conseguem enxergar o amor.

- Acredito que quem pensa desta forma é porque não ama e nunca amou ninguém.

- O mundo não precisa de Deus, ou dinheiro. O mundo precisa de amor. Amar ao próximo como a ti mesmo. Amor é respeito. Amor é a base de tudo. Sem isso só há tristeza, sofrimento e guerras.

- É este velho mundo confrontando com um novo mundo. Não digo de idade. Muitas pessoas mais velhas nos respeitam e aceitam. E muitos jovens não compreendem isso e querem bater. Acham que a forma de resolver qualquer coisa é à base da violência. Violência só gera violência.

- Gentileza só gera gentileza, já dizia o Profeta.

- Pois é. Um cara sábio este Profeta Gentileza. Adoro ler tudo que ele escreveu pelas ruas. Tudo fica mais bonito e suave com suas ideias.

- Quem sabe no futuro os seres humanos compreendem que o mais importante da vida é o amor entre nós. Todo mundo é diferente. O querer amar somente o igual é preconceito.

- Preconceito é o ato mais estúpido que existe.

- Preconceito leva as guerras. A morte. A tudo que todo mundo não gosta, mas acaba por defender de alguma maneira ou de outra.

- Minha amiga, queria poder ser feliz sem sofrer nada. Será que iremos conseguir um dia isso, Babi?

- Não sei. Mas espero que sim. Amar é o verbo mais belo. E as pessoas preferem conjugar o guerrear.

- Bem. Vamos nos ver mais tarde. Jogar um vôlei básico para relaxar?

- Sim. Você tem o telefone da Julia?

- Não.

- Seria bom se nós tentássemos encontrá-la para ver se ela está bem.

- Vou tentar. Beijos, amiga. Vou almoçar, pois estou morrendo de fome e cansada de tanto andar.

- Também. Até daqui a pouco.

- Tchau.

- Tchau.






Um comentário:

Andreia Monte disse...

Acompanhando mais um capítulo...

Gostei mto dos primeiros capítulos... mas quando chegou no último o da Luciana...

Xará como vc me disse uma vez, vc disse que amava os comentários, elogios e até críticas.... rs.
Nâo quero fazer críticas, apenas completar com minha opinião na conversa da Lu com a Ba nesse último capítulo.

Elas diz:
- O mundo não precisa de Deus, ou dinheiro. O mundo precisa de amor. Amar ao próximo como a ti mesmo.

(Deus é Amor, se precisamos de Amor, Precisamos de Deus, Sem Deus não há existência de Amor).


Bjinho,s